terça-feira, 20 de abril de 2010

domingo, 18 de abril de 2010

here come the revolution

Já levei lavagens vindas do Horizonte.
Já fui criança e nunca a vou deixar morrer.
Tudo se atravessa na minha mente e o valor sobressai em tudo o que vejo. A impressão ainda me aterroriza. Sei mais que ontem e aprendi metade de vida. Já vi, sofri e relembro em cada passo que dou, volto ao passado tornando-o parte dos meus dias, porque nunca hei-de esquecer quem me protegeu, quem me deu os melhores sentimentos do mundo, quem me deixou cá sem nada saber mas com tanta coisa por fazer. Já entrei entre os gritos, já vi e senti uma perda mesmo aqui,ainda sentindo quando cruzo as mãos ou se peço, como pedi.
Já chorei porque tudo chorava, já vivi uma mentira durante muitos anos, já fiz coisas impensaveis.
Já abusei e agora reconheço limites.
Já desiludi, travei uma guerra para comigo, de dor e de alegria.
Sugo ao olhar e dou por mim exausta de cá ver, aí junto as minhas mãos e formo um remoinho quemando o que não quero mais ver nem sentir.
O que já passou na conjugação certa.
Peço desculpa a quem preferiu dos meus braços á luz, ao vento onde nunca me sentiste e aos escombros onde pensaste nunca me encontrar.
Verdadeiro Homem, guerreiro e fortaleza.
Recorro ao mundo do esquecimento, onde o esquecido relembra uma expressão roxa, uma fala em prol do adeus e uma batida marada. s.v.r - Homem
- M, Biaia